quinta-feira, 31 de março de 2011

O rugby discrimina produtos e preços

Os jogos de rugby das selecções nacionais são o exemplo da gestão de discriminação de actividades do rugby e de preços que outras federações deveriam prosseguir.

Quando há jogos da selecção nacional de rugby a federação organiza logo de manhã actividades com escalões dos jovens para os concentrar para a competição principal que acontece na parte da tarde.

Para além desta discriminação de actividades para interessar e levar ao estádio os adeptos e praticantes do rugby a federação cobra as entradas através de preços diferenciados.

Há vantagens de duas ordens com este procedimento:
  1. praticantes de rugby
    1. promover a excelência do rugby nos adeptos e praticantes jovens para criar os adeptos do futuro da modalidade
  2. receitas da federação
    1. directas - angariar alguma receita que no início será de menor monta para investir na estrutura da promoção
    2. indirectas - conseguir encher o estádio e assegurar para os patrocinadores uma maior audiência dando um maior retorno para o financiamento dos patrocinadores que neste caso terão sido a CGD e a Superbock
O rugby quando conseguiu vitórias significativas com as selecções de Tomás Morais ganhou uma visibilidade que lhe permitiu avançar para a remuneração dos espectáculos de rugby dados pela selecção.

Outras modalidades não poderão de um momento para o outro começar a cobrar receitas dos seus jogos, haverá que criar produto de excelência para conseguirem começar a obter receitas privadas.

Este transformação e alavancagem de receitas pode ser fortemente remuneradora conseguindo a modalidade alcançar um limiar de massa crítica.

A discriminação de produtos é um complemento da actividade regular ao nível dos clubes mais pequenos e o investimento no carácter lúdico das actividades ao nível mais baixo e suscitadas por um evento com a selecção nacional são dois aspectos onde a actividade das federações deveria ser incentivada.

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