sábado, 5 de março de 2011

M & M: Ética e Desfaçatez

Fernando Mota sai porque uma atleta não foi incorrectamente inscrita e assume a responsabilidade do erro precisamente porque Fernando Mota exigiu aos atletas e aos treinadores que fossem perfeitos nas suas responsabilidades perante a modalidade e o país. Fernando Mota tem um projecto para o Atletismo e reconheceu que a sua continuação na Federação Portuguesa de Atletismo era o contrário do melhor que ele concebe ser o futuro do Atletismo. O erro da inscrição foi o elemento que accionou a decisão capital.

Gilberto Madail negociou durante anos com o Governo o novo Regime Jurídico das Federações Desportivas, levou-o à UEFA e à FIFA para compreender os seus limites e possibilidades e agora dois anos depois da aprovação em Conselho de Ministros não consegue que vários associados chumbarem a proposta.

Fernando Mota ultimamente negociou com o Governo o pós-carreira dos seus atletas de alto rendimento, ganhou o Centro de Alto Rendimento no Estádio do Jamor e apoiou e foi apoiado no Programa Marcha e Corrida que se adapta na perfeição ao atletismo.

Nos tempos mais recentes não me recordo de iguais conseguimentos de Gilberto Madail. Agradeço que me recordem de iguais resultados de política entre o atletismo e o futebol.

Agora do ponto de vista da política desportiva é interessante ver a mentira contada aos massagistas, deles serem delegados com relevância na Assembleia-Geral da FPF. Só eles acreditaram e os apanha-bolas que também estiveram representados nas mais altas instâncias do futebol português ou como quando há vinte anos o Major Valentim Loureiro garantia que ele tinha plena capacidade de representar os interesses dos jogadores. Estes foram tempos gloriosos e que agora cobram o seu custo. Ver o trabalho de 4 páginas na Bola de hoje dia 5 de Março, sábado.

As associações fazem a rábula porque compreendem que o associativismo de base tem extremas dificuldades de sobrevivência e as áreas profissionais alcançam maior preferência pela concentração de poderes que antes estava nas suas mãos. Por outro lado, não vêm e não compreendem que essa concentração de poderes tenha efeitos no desenvolvimento da modalidade.

Por estes motivos e outros Gilberto Madail quer ser reeleito.

Longa vida ao Futebol e ao seu Presidente.
O Rei morreu! Viva o Rei e o Atletismo.

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