segunda-feira, 4 de abril de 2011

A violência das claques é insustentável

Diz o José Manuel Meirim, aqui, acerca das claques algo que deveria nortear a ética e a política desportiva:

"Diga-se desde já, para que não se gerem equívocos, que tenho para mim que os núcleos duros de determinadas claques – que não se restringem somente aos denominados «3 grandes» (veja-se o recentíssimo caso de uma claque do Vitória de Guimarães) – são um espaço promotor de violência e banditismo. Por essa razão, o Estado, em vez de pretender transformá-las em associações de jovens e adultos bem comportados, com os elevados custos que consigna a tal missão impossível, primando por uma ineficácia absoluta comprovada por muitos anos, tudo deveria fazer para alcançar a sua extinção. Por isso, frise-se para a leitura seguinte, não há muito a distinguir entre claques “legalizadas” ou ilegais, designadamente quanto ao grau de violência, banditismo e perigosidade."

Economicamente os custos da violência clara e da invisível, da claramente assumida e da escondida, os custos da falta de ética e de princípios da política desportiva levam o futebol para uma situação difícil.

A violência actual não encontra resposta nas autoridades e as políticas de combate à violência estão associadas a outras limitações que impedem os agentes privados e públicos de actuar com firmeza e rapidez sobre os prevaricadores.

As autoridades públicas são as últimas no actual momento a quererem meter-se com os mal comportados do futebol e este é o coroar final de várias legislaturas que passam ao lado do que deve ser investido no desporto e do que deve ser combatido decididamente.

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