sábado, 16 de abril de 2011

Obviamente Medina Carreira não tem razão

Ele espera que por serem dois partidos estes possam assumir a correcção que escapa a um partido na realização de políticas demagógicas e despesistas.

Depois confunde as coisas e fala genericamente de seis milhões de portugueses como beneficiados.

Como se fosse possível as PPP, auto-estradas, hospitais, material militar e militarizável, e tantas outras benesses para grupos específicos fosse obra de um único partido.

Como se os seis milhões de portugueses não fossem os mesmos seis milhões de ludibriados por uma máquina de propaganda bem oleada para o saque organizado da riqueza do país.

Nada foi feito em benefício da população sem que os partidos beneficiassem directa e indirectamente, pelo silêncio e pela incapacidade de oposição democrática eficiente ao nível do que a Europa faz.

O social que cresce mais do que as possibilidades encobre aqueles que beneficiam mais. As duplas e triplas reformas e as reformas hostentatórias são factos que os países mais desenvolvidos da Europa não usam e colocam fora-da-lei. Este será o caminho para a moralização desta realidade e de tantas outras que permitem a riqueza da 'beautifull people' que nos governa.

Medina Carreira está descoroçoado e demonstra-o há muito.

A criminalização dos decisores públicos que sugere é uma solução que nenhum partido está disposto a assumir.

A caravana alegre em que o PS se transformou leva António Costa, José Vitorino e Ferro Rodrigues.

Quem diria! Também tu Brutus!

A assassinada nesta tragédia é a população portuguesa e pela mão dos mais altos representantes dos partidos e das instituições nacionais actuais.

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