segunda-feira, 13 de junho de 2011

Trichet: Crise mostra que Europa precisa de regras orçamentais mais duras

O presidente do Banco Central Europeu, aqui, refere a necessidade de medidas orçamentais mais duras.

No actual momento há vários sinais que demonstraram como o desporto teve sinais de que algumas coisas não corriam bem e deveria ter agido de outra forma.

Houve dois sinais importantes e que sugeriram um terceiro:
  1. o primeiro foram os resultados desportivos de Pequim em 2008 que deveriam ter alertado para outro posicionamento do desporto português voltado para a revisão do seu paradigma
  2. o segundo foi a crise económica de 2008 que sugeriu que as dificuldades ecoonómicas do sector estavam a ser mal resolvidas a par da excessiva dimensão legislativa
  3. a terceira foi a necessidade de uma nova liderança, instituições e governance
Não há uma bola de cristal para dizer o que se vai passar mas os inúmeros sinais internos e externos ao desporto são demasiado fortes.

Paul Krugman, um prémio Nobel da Economia de 2008, dizia há pouco que a Europa está mais indefesa do que a América porque eles têm o Partido Democrático de Obama e a Europa tem líderes europeus e nacionais localizados à direita do espectro político.

Já o tenho dito, no desporto europeu ninguém se preocupa com os países que estão na cauda do bem-estar desportivo.

No desporto é cada um por si custe o que custar.

Por isso as vitórias nacionais na Europa são tão festejadas e as derrotas rapidamente esquecidas a não ser para preparar a vitória (desforra) no ciclo seguinte.

É este o desafio maior do desporto português: ter de contar consigo próprio.

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