sábado, 18 de junho de 2011

Onde está o desporto? versão dois

Saiu do Ministério da Presidência

Não existe convergência com a Cultura, dando uma leitura de clivagem entre o contributo para a mercantilização e o contributo para o produto económico que definiu a colocação da cultura e um objecto social direccionado para a qualidade de vida no caso do desporto.

Segundo um jornal o Desporto integra o Ministério dos Assuntos Parlamentares, Autarquias e Desporto de Miguel Relvas

Há outro jornal que fala em Ministério dos Assuntos Parlamentares, Desporto e Juventude


O INATEL estará na Solidariedade e Segurança Social de Pedro Mota Soares e seria útil que viesse a integrar o ministério Ministério dos Assuntos Parlamentares, Autarquias, Juventude e Desporto (seguirei esta fórmula)


O desporto é acompanhado pela Juventude?´É a pergunta que permanece. Sendo expectável a diluição da Juventude em várias pastas mas se seguisse um percurso semelhante ao INATEL passando para o Ministério dos Assuntos Parlamentares, Autarquias Juventude e Desporto concentraria uma área de 'bem-estar' ou de qualidadede vida já tentada há vinte anos como ministério de Sousa Tavares (pai)


A solução para o Desporto tem tanto de inesperado como de inteligente
 
Cozer o desporto ao tecido autárquico pode ter duas leituras:
  1. o desenvolvimento do desporto passa a ser autárquico e parlamentar
  2. uma forma de conter um sector com os problemas do futebol, na sua máxima expressão
Existe espaço para a afirmação da 'qualidade de vida' neste ministério com a vantagem de aceder a uma actuação parlamentar mais eficaz e inovadora do que no passado, num relacionamento junto das autarquias cujo relacionamento transversal com a Educação e a Solidariedade seriam fundamentais para um conceito transformador para o desporto e para os outros sectores.

Quanto a Miguel Relvas não tendo um conhecimento das suas 'práticas desportivas' aguardam-se novos sinais e também sobre quem convida para a sua viagem.


Existem graus de liberdade para uma actuação e resposta por parte do associativismo desportivo.

O Governo demonstrou que é formado por uma maioria de pessoas com menos de cinquenta anos, o que corresponderia a baixar a idade dos líderes no desporto dos actuais 150 anos para metade para menos de setenta em todo o mandato.

Não se trata da questão de idade, mas de avaliação do desempenho. Numa altura em que inúmeros sectores sociais são avaliados e o copianço já nem dez pode ter, era bom que os líderes do desporto fossem avaliados com transparência e por terceiras pessoas, até porque toda a sua performance se sustenta num forte financiamento público, enquanto que o contributo da actividade própria desses organizações nao tem uma procura social significativa.


As primeiras reuniões entre os novos responsáveis públicos e os responsáveis desportivos vão marcar a legislatura.

Poderá / quererá o desporto renovar-se?

Poderão os líderes do desporto ser cruciais para a transformação e profunda reforma que nos cola ao fim das tabelas europeias?

Até hoje comportaram-se como pessoas conservadoras e sem correrem riscos o que se esperaria que uma nova geração fosse capaz e ousasse defrontar os hábitos antigos.

Pode o governo fazer mais pelo desporto, apesar da primeira impressão que vai ter com os líderes do desporto nacional, do que 'lavar daí as suas mãos', 'as usual'?

O Governo do PSD e do CDS/PP abriu novas expectativas de abertura de portas há muito fechadas.

Oxalá elas não se esmoreçam.

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