quarta-feira, 8 de junho de 2011

Venha um governante que 'dê trabalho' ao desporto

'Nada me diz que se vai mudar algo neste aspecto' esta frase é de José Manuel Meirim que trata da questão da utilidade pública desportiva e refere no Público o descrédito que tantas vezes expressam participantes no blogue Colectividade Desportiva.

Também tenho andado sobre esta matéria e iria por um outro lado.

Acho que um bom governante 'dá trabalho'.

A dimensão e contradição do 'dá trabalho' é extensa e apelativa e sugere o fazer as coisas andar para a frente que seria tão importante concretizar no desporto português.

O que se viu em muitas legislaturas passadas foi o cumprimento de programas de governo.

A dificuldade é que houve com frequência um programa oculto de governo. Esta característica apenas pode ser feita por pessoas em quem se confia e que no fim não se importam de vender a alma e diluir-se na valorização das personagens que lideram mas que elas próprias não conseguem imolar-se em algo superior que é o desporto e o país.

A coisa chegou ao ponto da arbitrariedade e se pegarem em textos técnicos, se truncarem os resultados apresentados, ignorar as necessidades do sistema desportivo e colocar o seu próprio interesse e nome sem respeito por princípios de qualquer espécie.

Ao divulgar os textos não foi incomum ouvir dizer, pessoas com provas dadas, que o que estava escrito era uma ofensa ao desporto.

De facto não se pode ficar preso a estas coisas e tem de se andar para a frente e fazer bem feito oque tem de ser bem feito, mesmo que por vezes doa.

Para muitas pessoas a divulgação dos primeiros nomes dos novos governantes do desporto vai dizer tudo.

Até lá esperemos que quem decida, decida bem para o futuro do nosso desporto.

Esperemos ter pessoas superiores que 'dêem trabalho' democrática e competitivamente a todo o desporto porque é de todo o desporto que se trata e não só uma parte como aconteceu.

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