domingo, 19 de junho de 2011

Hulk não terá sido seleccionado para a selecção do Brasil

Não encontro onde está a notícia de ontem ou antes de ontem que dizia a não convocação de Hulk pela convocação de outro jogador mais jovem, à Messi, e de um grande clube, mas sem as provas dadas pelo jogador do Porto.

O mercado de formação de jogadores de futebol de alto nível parece ser inesgotável no Brasil e o trajecto dos clubes portugueses para a sua valorização tem dados mostras de estar a ser mais concorrido.

Também por estes dias noticiava-se que Mourinho, usava Ronaldo, o fenómeno, para seu olheiro no Brasil.

Tudo estará mais no equilíbrio da utilização de jogadores estrangeiros, que Platini questiona, e na capacidade da estrutural empresarial e clubistica ser eficiente na contratação dos melhores ao melhor preço para formar equipas para o topo da tabela classificiativa das provas europeias.

Os treinadores dos escalões juvenis portugueses já se queixaram na falência da formação nacional para certas posições.

Esta é das áreas que nenhum líder do futebol português tem uma palavra a dizer e que produza nas suas estruturas um documento, propostas, análises, soluções para o futebol português.

Há três níveis distintos de intervenção:
  1. A Liga de clubes e o Sindicato. Podendo juntar-se os empresários de jogadores que terão uma posição liberal em relação aos estrangeiros mas que têm uma galinha de ovos de ouro nas suas mãos e a estão a estrangular.
  2. A federação que vê, sabe e olha e nada faz.
  3. O Estado que deveria fomentar o conhecimento do fracasso do mercado, promover o debate e propor soluções, incluindo em paralelo com soluções europeias e mundiais.
A FIFA e a UEFA têm posições sobre esta matéria pelo que o mínimo que se exigiria era que o Governo já tivesse há muito trabalhado as alternativas e o debate sobre as soluções nacionais.

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