sábado, 25 de junho de 2011

O desporto come-se a si próprio

O país aplaude, gosta de desporto e se a alegria produzida é muita porque não comê-lo?

Dois exemplos de como se estraga aquilo que é bm feito no desporto português:

Estádio Universitário de Lisboa tem a haver meio milhão de euros cativados pelas finanças. Não tem com que pagar a fornecedores e treinadores e João Roquete o presidente diz que há hipóteses de fechar. Hoje vão fazer um piquenique para chamar a atenção para o caso. Vem descrito no Jornal de Negócios de ontem, na página 34. 

Sporting Clube de Portugal, aqui no jornal i, os olheiros que fizeram o sucesso da formação do clube estão a ser preteridos por estruturas burocráticas que impedem que o clube beneficie do conhecimento à flor da pele dos seus profissionais e que já demonstraram que o sabem fazer e que geraram benefícios desportivos e lucros económicos segnificativos paara o clube e o desporto português.

Como é que estas coisas acontecem?
O EUL tem uma frequência de um milhão de pessoas e é central numa área terciária e universitária das mais relevantes da cidade. O desporto e a oferta de actividades desportivas deveriam ser pronmovidas e a acção do estado e das finanças não deveria ser a de obter rendas mas a de promover ainda mais o usufruto desportivo do complexo.
No SCP os milhões gerados e os do Ronaldo e de outras importantes estrelas que segundo consta vão pingando tem na base o trabalho que liga o grande clube ao clube de base onde se realizam os jogos e os talentos promissores evoluem.

As Finanças e as Direcções do dos clubes portugueses matam os espaços desportivos, os clubes de base e os olheiros, em nome de tecnocracias, austeridades e modernidades de quem quer andar acima do limite de velocidade da base da pirâmide, em vez de a proteger e dar-lhe condições de sucesso.

Existe incompetência na compreensão do processo de produção do desporto que faz as sociedades modernas evoluírem a ritmos superiores e sustentados.

A actuação das Finanças portuguesas não é diferente do intermediário que compra e vende jogadores apenas com o objectivo de maximizar o su lucro, daquele que faz eventos sem um consumo privado assegurado, ou do construtor civil que faz o estádio quanto maior melhor, e do gestor de empresa pública de desporto que recebe 5 mil euros por mês, carro e cartão de crédito que a actividade desportiva que a sua empresa municipal não gera.

É esta incapacidade de produzir desporto que gera a má reputação, os erros existem das Finanças e do Governo, aos grandes clubes e empresários e às federações COP e CDP, tecnicamente os treinadores e professores de educação física, investigadores e faculdades do desporto não assumem um paradigma.



Necessitamos de um modelo de desenvolvimento desportivo.

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