sexta-feira, 1 de julho de 2011

Quantos jogadores deve o Benfica contratar para maximizar o seu lucro?

Rui Costa garantiu que tudo estava em boas mãos e que o Benfica ia ter o número certo. Ver aqui no DN.

É reconhecido que a maior parte dos grandes clubes contrata demasiados jogadores, faz estádios ou joga em estádios grandes demais e gasta mais dinheiro do que aquele que a sua capacidade de produção consegue de receitas.

Isto acontece nos Estados Unidos com empresas propriedade de milionários que não se importam de perder dinheiro no desporto desde que promovam a marca e os produtos dos seus conglomerados industriais.

Na Europa diz-se que os clubes não têm finalidade lucrativa e por maioria de razão contrata jogadores para além do rendimento desses mesmos jogadores.

Os gestores dos clubes deveriam parar de contratar quando o rendimento marginal do último jogador contratado fosse igual ao custo marginal da contratação desse mesmo jogador. Nesse ponto o clube venderia o espectáculo pelo preço de mercado com lucro equivalente à diferença entre o custo médio e o preço de mercado.

Esta é das matérias que os alunos prestam atenção e sabem na ponta da língua.

Parece que Rui Costa ex-estrela do Benfica, da selecção e de muitos outros clubes tem como critério de decisão a maximização da utilidade e contrata para além da possibilidade de lucro do clube.

Os 28 jogadores definidos no regulamento do campeonato podem ser ineficientes e levar o clube a assumir riscos que regras racionais evitariam e dariam melhor finalidade à riqueza dos clubes e contribuíriam para a sustentabilidade dos clubes.

Faltará ao regulamento a avaliação da sua eficiência económica para ajudar os clubes a contratar o número ideal de jogadores que maximizem a vitória no campeonato e o lucro nas contas.

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