domingo, 10 de julho de 2011

Os estudos das ligas e das federações desportivas

Há uma dificuldade efectiva nos estudos realizados no passado pela federação de andebol como agora os realizados pela liga de futebol.

Estes estudos não são varinhas de condão dque tudo solucionam mas são soluções que estão (que devem estar) para além das lógicas de gestão dos dirigentes das organizações associativas.

As reivindicações dos clubes de basquetebol são desejos a vulso que deveriam ser sujeitos a uma análise exterior como a realizada na liga de futebol pela Universidade Católica do Porto e pela Delloitte.

São estes estudos que devem ser apresentados ás instituições públicas para a melhor regulação do Estado.

No caso dos estudos do Andebol que têm muitos anos eles ficaram condicionados pela acção do Estado que manteve as leis sem aprofundar e desenvolver as propostas realizadas pelos estudos.

Todo o desporto necessita de estudos adequados às suas situações mesmo que por exemplo enquanto o estudo do futebol sugere a negociação conjunta dos direitos de televisão, os clubes do basquetebol sugerem a negociação individual.

Esta situação é única naqueles campeonatos em que os maiores clubes possuem um peso na decisão mais importante não havendo por parte da direcção da liga, da federação e do Estado uma posição consentânea com a realidade europeia.

Há novas realidades que os clubes, as ligas e federações não se aperceberam e cabe ao Estado dialogar com estudos e análises que suportem soluções superiores às percepcionadas pelos agentes privados.

Os dados estão nas mãos do Governo agora como estiveram no passado.

A falência do modelo de gestão e de desenvolvimento da federação de basquetebol dá-se numa organização que é uma das fiéis depositárias do espírito 'business as usual' sendo uma das presentes no Conselho Nacional do Desporto e que não produz resultados como outras modalidades colectivas como o Voleibol ou o Rugby.

Sem comentários: