segunda-feira, 4 de julho de 2011

O pesadelo em que o PS envolveu o país

Houve pessoas que toda a vida votaram PS e que nos últimos anos questionaram as suas convicções a ponto de tomarem outra alternativa.

São pessoas que não estão dependentes da palavra do chefe e do cartão de crédito.

O grupo que comandou o PS deveria a começar a perceber que existem razões para a areia lhes fugir debaixo dos pés.

Os legionários que contiveram as vozes discordantes agora desapareceram e esperam novo toque a reunir para cumprir o pensamento de um novo chefe.

Mário Soares já disse que o PS necessita de ser refundado o que apela a uma reconstrução impensável há pouco.

Isto que estou a dizer relaciona-se com a percepção do que foi sendo dito nos blogues ao longo dos anos.

Foi dito, por exemplo, que existem limites na Lei de Bases quanto aos fundamentos económicos que a apoiam.

Enquanto o PS se refunda vai ter de ser o PSD a equacionar uma saída deste labirinto na certeza que os agentes privados dominantes vão querer coisas simples e que não mexam muito no que se fazia no passado.

É, por isso, que eles não têm razão e tem de ser o PSD a fazer alguma coisa, até porque do CDS/PP nada se conhece de pensamento desportivo.

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