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O erário público gasta demasiado em violência, começando por permitir que a violência verbal dos líderes privados incendeiem as claques por sistema e aos longo das décadas.
Um dos elementos contraditórios da violência no desporto português é o insuficiente consumo do espectáculo desportivo, a incapacidade de promover a atracção das famílias às competições e a contemporização com a violência. Inúmeros níveis públicos e privados têm falhado, continuando-se a observar as conversas de café pelos responsáveis de política que deveriam apresentar ideias concretas sobre este desafio.
A comunicação social aceita a vacuidade das palavras o que lhe fica bem porque, assim, quando houver violência no espectáculo desportivo as imagens que transmitirem poderão vender mais.
2 comentários:
Do discurso de tomada de posse do Primeiro Ministro:
"Temos de fazer mais e melhor com menos!"
Como diz Maria José Morgado, a lei é boa mas não é aplicada! Mas mesmo assim gasta-se o que se gasta!
O nosso "fado" será sempre a dissonância entre o apregoado e o feito. Olha para o que eu digo...
A Maria José Morgado usa palavras duras e não nos devemos intimidar por elas.
Quando se gasta 1,2 milhões de euros por ano com uma ilegalidade contumaz durante 6 anos são 7,2 milhões de euros (foi este o valor ou foi menos ou mais) e passam-se legislaturas sem conseguir diminuir a febre e se assiste a uma atitude naturalista/liberal de deixar o mercado/hooligans/claques actuar e o Estado a assumir o custo em euros da ilegalidade, alguma coisa está gravemente doente.
Quem é que avalia e sanciona esta despesa?
Esta situação vai continuar na próxima época?
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