quarta-feira, 6 de julho de 2011

Haverá inúmeras instituições do desporto que não funcionam

Maria José Morgado refere 3, a saber:
  1. Secretaria de Estado do Desporto e da Juventude
  2. Instituto do Desporto de Portugal
  3. Conselho para Ética e Segurança no Desporto
O Governo PSD/CDS refere que o Conselho Nacional do Desporto e o Estádio Nacional também têm problemas de funcionamento.

Não se fala dela mas desconhece-se o que faz a Fundação do Desporto que segundo corre por aí, até paga salários, quando há décadas nada se vê do seu funcionamento, nem da resposta aos pedidos de socorro de um seu presidente.

Recorde-se que houve imensos envolvidos na criação do Tribunal Arbitral do Desporto o qual durante os anos de incubação já viajou entre Belém, Algés e o Parque das Nações ou outra localização do Ministério da Justiça.

O que acontece é que há quem diga que trabalha durante legislaturas nestas coisas que não se sabe o que fazem e vem uma magistrada Maria José Morgado dizer que as arruaças dos jogos entre os maiores clubes de futebol e jogos de outras modalidades são ninhos de malfeitores.

Como é que o Governo vai querer que os patrocinadores empresariais financiem o desporto se a comunicação social lhes mostra que a sua marca e os seus produtos podem ser associados a cenas de violência gratuita e a afirmações extraordinárias e responsáveis inimputáveis.

O novo Secretário de Estado e outros responsáveis do desporto deveriam preocupar-se com estes problemas que não dependem de mais ninguém e que se houver propostas razoáveis só podem ser aprovadas.

Passar anos sem resolver problemas como estes e gastando rios de dinheiro em policiamento é um atestado de dificuldade de responder a questões que são muito graves e prejudicam enormemente o desporto.

Ninguém quer saber dos problemas reais das federações com estas cenas e estas afirmações que a sociedade portuguesa sabe ser verdade.

Será agora que vai haver um Ministro do Desporto e outro da Justiça a porem um ponto final nestas realidades insuportáveis?

Como já referi, existe uma economia da violência que vive de toda esta desconformidade as claques e os seus facínoras, as direcções dos clubes que as suportam, as polícias, a comunicação social, os opinion makers, os advogados e juristas de serviço, entre outros.

A outra economia boa é aquela que prosperaria com a inexistência destas malfeitorias mas até agora o Estado português e a federação de futebol e a liga não estavam para aí voltados.

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