quarta-feira, 27 de julho de 2011

O programa de longo prazo do desporto português

O programa deve ter vários capítulos ou ordens de preocupação que são sucintamente:
  1. produto desportivo
  2. produção e factores
    1. associativismo e empresas
    2. recursos humanos
    3. infra-estruturas
    4. ...
  3. dimensão económica e social
  4. suporte legislativo
Não é meu objectivo esgotar matérias mas antes apontar áreas de complementaridade e sequenciamento.
Por exemplo, o produto surge em primeiro lugar para determinar o desporto a produzir, enquanto a economia avalia as possibilidades e as dinâmicas macro e o direito equaciona os actos da legislatura quanto à produção, subsídio e à criação de leis e regulamentos.

Porque vejo a necessidade de apresentar esta elencagem. Na legislatura anterior a área das ciências sociais foi inexistente por esmagamento do orçamento público e do legislativo.

Em legislaturas anteriores houve a preferência pela contratação de empresas multinacionais que trazem modelos chave-na-mão e que acabam por perguntar a quem está o que é o desporto para poderem fazer o seu trabalho. Se se repetirem estas experiências e se chegar a bom porto, será a primeira vez.

Em legislaturas anteriores também não se usou apresentar uma Visão, um Livro Branco, uma prospectiva. Estes documentos são perigosos para os líderes públicos porque estabelecem horizontes aos líderes privados que politicamente não se querem assumir para a população portuguesa.

A existência de uma Visão, feito pela UEFA, ou de um Livro Branco, feito pela União Europeia, seriam documentos coom debate marcado para o Conselho Nacional do Desporto e para a Assembleia da República.

O Governo deverá apontar para níveis superiores de feitura de política desportiva acima do realizado no passado.

Isso seria benéfico para o desporto e a população portuguesa.

Sem comentários: