sexta-feira, 6 de maio de 2011

Estamos num regime que é democrático?

Sem uma bitola independente, sem liberdade de expressão, sem democracia ou na ausência de princípios inamovíveis sobre o certo e o errado, o errado, o erradíssimo e o inadmissível tornam-se moeda corrente, boa moeda, em nome de entes superiores sacrificados e inomináveis.

Também sem princípios e sem políticas expressas de que se prestam contas há pachorra para todos os peditórios, mesmo para aqueles que sendo ricos sabem as esquinas para a captura de recursos públicos mesmo os escassos como no desporto.

As leis, os programas públicos e os tribunais estão a jeito e são inamovíveis na sua incapacidade e na sua prepotência para a aceitação da sua negligência.

E afinal o que fazer no desporto?

Produzir desporto para 80% da população?

Como é que se produz desporto para 80% da população?

Dar desporto escolar a 10% dos jovens é europeiamente aceitável?

É legal defender que 100% da população portuguesa deveria praticar alguma forma de desporto, chame-se recreação, desporto para todos, ou exercício físico?

Se não é para dar o bem-estar social, também através do desporto, o regime democrático português para que serve?

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