quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Os blogues como espaço de liberdade, de sobressalto e exaltação

A exaltação que refiro é o encontrar de soluções superiores. Não é a exaltação da exaltação.

Há momentos em que as coisas devem ser colocadas e depois esses momentos passam e não voltam para trás.

O discurso da ética e da determinação de combater as externalidades negativas do desporto faz-se inicialmente e depois retoma-se, fortalecendo-se na medida em que as circunstâncias o suscitam.

Não o fazendo, acaba-se por correr atrás do prejuízo que contamina não só quem teve o receio de equacionar o futuro, como o todo orgânico de que se faz parte.

O exemplo da agressão ao árbitro de futebol Pedro Proença é claramente o deixar-se ser ultrapassado pela circunstâncias porque não há uma posição inicial clara.

Houve um encontro com as polícias em que nada ficou para a história. Perdeu-se o momento. Agora o processo é o de correr atrás do prejuízo. As pessoas não sabiam que isto ia acontecer? Ou estas pessoas actuam por hábito em Portugal atrás do prejuízo do desporto e agora do Pedro Proença que ficou sem dois dentes? Parece que o processo não se agravou nos últimos anos e as pessoas estão virgens perante a complexidade da realidade desportiva que se deixou evoluir livremente e se contemporizou.


Há extremos nos blogues e há usos equilibrados e a capacidade de envolver a sociedade e o desporto no debate que devem ser usados.

O exemplo governamental recente é pré-século XXI com o controlo dos órgãos de comunicação social que se compram e vendem, com aspas e sem aspas, mas que é possível ter elementos que controlam e sugerem o que seria melhor. A preocupação de controlar existirá sempre.

O século XXI com a Internet exige estruturas de diálogo mais complexas capazes de evoluir positivamente com a abundância de informação e de interpretações avulsas e contraditórias.

Os blogues são uma fronteira actual a ser alimentada para melhor compreender o mercado, a política, a sociedade e os ideais.

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