quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Em particular sobre o impacto da Juventude na orgânica do Desporto

O xix governo deveria ter decidido estudar em profundidade a realidade da juventude.

A extinção agora ou dentro de 6 meses, deveria ter avançado para criar juízo e bem-estar social no paraíso em Portugal das jotas do PSD e do PS. Mais ninguém em Portugal beneficia desta situação. Os postos de trabalho certamente seriam encontrados noutros sectores socialmente melhor justificados.

Por um lado, ninguém sabe o que são, o que faz a estrutura da Juventude, que benefícios gera para a sociedade e quanto valem para os jovens e para o país o dinheiro nela investido. Também não se estudam outras formas melhores de fazer o que faz a Juventude indo ao encontro dos desafios dos jovens e principalmente dos carenciados. O PS nunca apresentou estas contas nem equacionou alternativas, sugerindo que, para o PS, a estrutura tem benefícios que não é preciso estudar nem justificar publicamente. O que quer que o PSD e o CDS fizessem o PS está contra: esta é a cartilha recente.

Por outro lado, por exemplo, a juventude que quer consumir bom desporto e boa cultura necessitam de organizações de base activamente culturais e desportivas com objectivos amplos e intervenção generosa que não se confundam com as escolinhas e outras estruturas que oferecem serviços privados à classe média e para cima.

Devia ser acordado pelo Parlamento que a Juventude seria tendencialmente extinguível em N meses antes de 2013. Ou que fosse feito um estudo por uma autoridade independente ou grupo de especialistas nomeados pelo Parlamento que analisasse o trabalho feito e acumulado e as alternativas.

O xix governo do PSD e do CDS decidiram pela fusão de uma coisa que eles acham que não está bem e o PS acha que tudo está uma maravilha e nada deve ser mexido a exemplo do que fez em 6 anos.

O propósito de análise e eventual reformulação profunda esclareceria as funções da SED e da SEC clarificando-lhes uma área de intervenção para toda a população a começar nos escalões jovem da população carenciada. Este posicionamento valorizaria o euro investido no desporto e na cultura orientando-se para a resolução das maiores carências actuais da população.

Fundir Desporto e Juventude sem tornar socialmente transparente a segunda é uma fusão que prejudica o Desporto porque é uma fusão com um todo viscoso como o alcatrão.

O Desporto já tem problemas próprios de opacidade que bastam para agora ter dentro de casa a Juventude que o PSD e o CDS não querem tomar uma atitude corajosa e adequada às dificuldades que o xix governo apresentou ao país e equacionou soluções umas e outras aprovadas eleitoralmente.

O principal ponto da análise da Juventude é a sua utilidade social e a opacidade de conhecimento social da sua realidade.

O desafio das Juventudes do PSD e do PS deveria ter da parte dos restantes partidos CDS, PCP, BE e Verdes uma atitude socialmente útil e visando resolver os desafios que a população juvenil vai defrontar em 2012 e 2013. Esta urgência de curto prazo deveria ser equacionada numa perspectiva longa como a que atrás se sugere para o Desporto e a Cultura e igualmente envolvendo o poder local e outros ministérios.

Os desafios da juventude portuguesa definitivamente não deveriam ser e não são os problemas das juventudes partidárias segundo o modelo corrente.

Sem comentários: