segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Fundir ou extinguir

Helena Matos no Blasfémias, aqui, faz a pergunta se não seria melhor extingui-los mas refere-se apenas aos companheiros recentes do IDP.

Há muitos anos quando a recentemente falecida Professora Maria Lúcia Lepecki liderava a Travessa do Cotovelo, no canal 2, Helena Matos entrou em contacto comigo a perguntar-me se eu estava disponível para ir ao Travessa do Cotovelo que ia fazer um programa sobre o desporto. Eu disse-lhe que tinha de pedir autorização ao chefe e a resposta dele foi que eu não podia ir.

Eu não pertencia ao partido do chefe e o chefe nunca autorizaria uma coisa dessas.

A degradação da reputação do desporto teve mais um episódio confrangedor pela insistência dos líderes do desporto em projectarem para fora do desporto a sua menor dimensão política e social que é incapaz de gerar consensos e projectar uma imagem de grandeza sobre o exterior do pequeníssimo desproto português.

Não sei qual a razão porque Helena Matos não sugere a extinsão do IDP como sugere a dos outros.

Mas posso garantir que ela tem toda a razão de um ponto de vista de maximização do bem-estar dos jovens, das mulheres e dos carentes deste país cujo usufruto desportivo é dos mais baixos, leia-se medíocre, na Europa desenvolvida.

Em toda a Europa a produção de bem-estar desportivofaz parte dos seus genes da sua modernidade para o século XXI e os seus órgãos e agências públicas centrais são fundamentais para trabalharem esse objectivo maior.

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