E perplexidades inesperadas.
A transformação da paisagem opera-se sob os nossos olhos com soluções plenas de oportunidades e de perigos que o tão português "Deixem-me comer o Bolo-Rei!" faz adivinhar tormentos maiores.
Algumas situações surgem com comicidade.
Certos parceiros actuam no seu melhor, só pode ser, mas a cena insiste em manter-se para além das suas possibilidades.
São os entes sagrados, os inevitáveis boys, que os partidos não têm tempo para formar em desporto e que insistem em atafulhar o desporto.
São os pesados silêncios e o pânico do que se sente nos agentes privados à medida que os factos que não se desejam se impõem. Reza-se muito, 'oxalá' e 'Deus queira' são o início dos lamentos que se repetem e sugere-se nas entrelinhas o 'business as usual'.
A rapaziada dos partidos está lá para isso e a não ser a exaltação de algum cristão novo tudo está tranquilo como no Sporting de Paulo Bento, tranquilos como na queda daquele anjo das Torres Gémeas em Nova York, as reverências fazem-se até ao chão que o respeitinho é um valor sacro.
O Benfica empatou com o Manchester B e o Porto ia perdendo a jogar contra 9. O Sporting estreia-se hoje...
As selecções e os atletas batem recordes nacionais em competições internacionais em que ficam abaixo do quarto como cumprem depois dos idos do Dr. Salazar. Crescemos e não pontificamos como faz a Espanha. Os genes do lado de lá da fronteira serão melhores ou talvez seja uma simples questão de ajuizamento.
Há quem lhe chame governance e ética não nas palavras mas nos actos no respeito pelo outro e no engrandecimento do desporto assumindo galhardamente o risco das decisões que devem ser tomadas e nunca são assumidas no desporto português.
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