- José Constantino discute o conteúdo do produto desportivo, quando refere a ética como parte ou exterior ao produto
- João Boaventura, seguindo a deixa dos outros comentaristas, discute o conceito da ética referindo o conjunto de vários pensadores.
Estes últimos aspectos relacionam-se intrinsecamente com a economia e o desenvolvimento das políticas nas organizações privadas e nas públicas.
Os economistas da economia das instituições como Douglas North e os estudos de Barro sugerem que a ética e a reputação são elementos essenciais do desenvolvimento e que os países mais desenvolvidos do mundo possuem valores éticos e critérios de reputação mais elevados do que os países que se atrasam no desenvolvimento económico.
Não basta aprovar códigos de ética e anunciar programas que depois se passam anos e anos sem aplicar e desenvolver ou dar condições para um desenvolvimento seguro do princípio entre os agentes desportivos e, tantas vezes, se actua em sentido contrário aos ditos códigos.
Os comportamentos desviantes de que fala José Constantino encontram-se ao mais alto nível, como sugere Armando Inocentes, quando os agentes públicos cerceiam o debate de ideias, impedem a produção e a promoção de informação e não prestam contas dos seus actos.
A gravidez de Ética tem consequências de que o exercícioda política desportiva portuguesa tem estado arredada e que obriga a comportamentos consonantes com o dito 'estado interessante'.
Há quem sugira que nesta altura os dados já estão lançados e que a ética dos protagonistas os irá levar a determinados percursos que afinal serão produtores de menor quantidade e qualidade de desporto no sentido ético dos países europeus mais desenvolvidos.
Como dizia o treinador do anónimo Kaiser Soze 'A Ética vê sempre'.
Sem comentários:
Enviar um comentário