quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Afinal quem foi entrevistado foi o António Tenreiro não foi o Fernando Tenreiro

São coisas que acontecem. Passe o elogio e a crítica já Eduardo Prado Coelho no Público, há 'década e meia', referira um artigo de Francisco Tenreiro saído na revista Economia Pura.


Sobre o trabalho do DN

As peças do Diário de Notícias, de Nuno Coelho com Paulo Reis e Jorge Pinho, tem elementos a reter como o quadro das compras e vendas dos 4 maiores clubes da actualidade, várias formas de contratar que os clubes usam e o número de reforços da I Liga.

O desafio económico mais interessante são as condições de competitividade do futebol português que poderiam comportar um modelo eficiente financeiramente com eficácia desportiva ao actual melhor nível. Este seria o ponto central a gizar pelas condições de governance e de política desportiva.

Números redondos, o percurso do Porto é sem dúvida extraordinário com um ganho próximo dos 120 milhões, seguindo-se o Benfica com menos de 40 milhões e o Braga com 25 milhões. O Sporting está a pisar o risco fortemente vermelho de 15 milhões.

A comunicação social prefere olhar para os 'grandes' mas o equilíbrio tem de ser olhado de uma perspectiva integral do campeonato da I Liga.

No passado vários clubes médios desapareceram da I Liga como o Farense, o Amadora, o Boavista entre tantos outros e isso deveria ser avaliado nas suas consequências porque alguns destes clubes representam valor económico que por má gestão desapareceu da I Liga.

Economicamente não é razoável dizer que não existem alternativas para o modelo do futebol português.

O Fair-Play Financeira da UEFA vai introduzir alterações ao modelo europeu actual o que demonstra que existem alternativas ao elevado risco actual.

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