terça-feira, 20 de setembro de 2011

O desporto tem um Master Mind que se chama Pinto da Costa

Colocar Fernando Gomes da liderança da federação de futebol é uma jogada superior que deixou a concorrência sem fôlego e com dores de cabeça, como há muito não acontecia.

Nomeadamente o Benfica e o Sporting estão estáticos nas boxes de partida e nem Soares Franco que tinha viajado para o norte, esperava uma destas.

As outras federações estão activíssimas a observar o jogo e a ver que migalhas sobram.

O Norte de Pinto da Costa é a única coisa de estimulante que mexe no burgo do desporto.

O problema ou o desafio, prefiro este último, é o programa.

Parecia que o desporto estava preparado para desenvolver o seu futuro a partir da Liga de Clubes como novo Conselho Nacional do Desporto e eis senão quando a aposta que surge é: se lideramos os donos da bola que estão nos clubes de futebol porque não dar um novo salto e tomar conta do desporto nacional?

Há quem diga que a Federação de Futebol não é o desporto nacional.

Pois, claro que não é, é lá agora!?

Pelo menos parece que este Porto não é o Porto de Valentim Loureiro com a rapaziada do Bobby e do Tareco.

Parece, porque o melhor será observar os próximos capítulos, porque as apostas agora vão ser mais altas e mais duras.

Não esquecer que o cenário contém a crise do desporto e as crises nacionais e o modelo que se pressente tem uma capacidade impositiva misto de força aplicada no sítio certo e de inteligência no desenrolar de todas jogadas de tal forma que a rapaziada compreende-a bem quando não há volta a dar.

Ninguém me vai levar a sério mas considero que Pinto da Costa deveria ser condecorado por Cavaco Silva. Porquê não condecorar quem tem arquitectado os sucessos materiais do desporto português relacionados com os clubes de futebol e as selecções?

O desporto é um sector gerador de externalidades que são benefícios externos que são apropriados por terceiros agentes sem que estes tenham contribuído para o pagamento da produção original.

Todos falamos do Ronaldo e a maior parte não paga nada para a sua formação e o seu salário.

Noutra perspectiva a existência de um bom clube num campeonato gera benefícios externos que tocam outros clubes.

Em Portugal primeiro foi o Benfica campeão europeu que tocou o norte coom a aspiração de terem um campeão europeu e mais tarde é o Benfica e o Sporting a beneficiarem da excelência do Porto.

Estamos a falar de um Porto que suporta bem 30 anos de competições nos campeonatos mais competitivos do mundo sobre a liderança de uma pessoa.

A hipótese de Pinto da Costa ter sucesso na liderança do futebol e do desporto nacional é apelativa e surge precisamente num momento de profunda crise do desporto.

Quanto a outros protagonistas, nomeadamente os públicos e outros.

Tudo tranquilo, como diz Paulo Bento. É melhor não misturar as coisas!

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