Sucintamente aqui ficam notas sobre o programa:
- creio ser um documento com alguns bons momentos e surpresas
- nos objectivos estratégicos fala do aumento da participação desportiva, no modelo de colaboração entre agentes(???) e na ética
- nos objectivos
- fala num programa que começa na prática ao longo da vida e cai nos talentos (que deviam ser um ponto à parte)
- depois entra no alto rendimento
- estudante atleta
- carreiras duais
- apoios públicos considerando o contexto macroeconómico(???)
- quanto ao financiamento
- mecenato
- direitos desportivos (???)
- distingue dois factores de produção
- formação com universidades e federações
- infra-estruturas visando integral aproveitamento
- refere a revisão pontual do ordenamento jurídico e tribunal arbitral
- reformula conselho nacional desporto
- interliga o audiovisual público e o desporto
- cria um sistema nacional de informação(???) e estatística desporto
- internacionalmente quer megaeventos, aí vêm os Jogos Olímpicos de Lisboa e uma nova figura do programa de embaixadores uma aproximação à diplomacia económica
- O programa não tem estatísticas,compreende-se porque diz que as vai criar mas o 'atlas' desportivo é uma pomada peculiar dos documentos programáticos do desporto português que tem décadas. Nunca ninguém os viu mas o bloco central do desporto gosta da terminologia que não se usa e perturba.
- O programa não fala da subsídio dependência, não fala da avaliação do desempenho como fala o programa do governo noutras áreas.
- Outro dos grandes silêncios é a miseranda orgânica pública e a privada.
- Para um governo que quer dinamizar a administração pública há muitos cacos que ou o governo trata a fundo para os reformular ou com as medidas de austeridade vai ter uma estrutura impulsionadora da ineficiência vigente de uma forma particularmente para o associativismo e os ginásios.
- O desporto escolar é referido duas vezes, uma delas falando dos talentos, mostrando a tendência para a protecção do alto rendimento, e ele deveria ser um elemento crucial de uma visão inovadora. Perdeu-se a oportunidade. Não há ideia concreta do que fazer com o desporto jovem e as afirmações feitas suportam tudo.
- A ideia que dá é que quem fez esta parte do programa está com medo de trazer o progresso, a racionalidade e a modernidade para o desporto.
- Nas entrelinhas deixa-se que a lei de bases vai ser revista o que é de bom senso.
- No seu todo o documento está acima da média, tem habilidade naquilo que diz mas falta-lhe ambição.
- Não nos esqueçamos que um dos partidos do governo não tem programa eleitoral em 2011 para o desporto e que no seu todo nenhum partido da oposição foi digno desse nome durante a legislatura que passou.
- Concordo com Laurentino Dias ao aconselhar muito trabalho durante a legislatura.
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