O mercado de formação de jogadores de futebol de alto nível parece ser inesgotável no Brasil e o trajecto dos clubes portugueses para a sua valorização tem dados mostras de estar a ser mais concorrido.
Também por estes dias noticiava-se que Mourinho, usava Ronaldo, o fenómeno, para seu olheiro no Brasil.
Tudo estará mais no equilíbrio da utilização de jogadores estrangeiros, que Platini questiona, e na capacidade da estrutural empresarial e clubistica ser eficiente na contratação dos melhores ao melhor preço para formar equipas para o topo da tabela classificiativa das provas europeias.
Os treinadores dos escalões juvenis portugueses já se queixaram na falência da formação nacional para certas posições.
Esta é das áreas que nenhum líder do futebol português tem uma palavra a dizer e que produza nas suas estruturas um documento, propostas, análises, soluções para o futebol português.
Há três níveis distintos de intervenção:
- A Liga de clubes e o Sindicato. Podendo juntar-se os empresários de jogadores que terão uma posição liberal em relação aos estrangeiros mas que têm uma galinha de ovos de ouro nas suas mãos e a estão a estrangular.
- A federação que vê, sabe e olha e nada faz.
- O Estado que deveria fomentar o conhecimento do fracasso do mercado, promover o debate e propor soluções, incluindo em paralelo com soluções europeias e mundiais.
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