Faz parte do Conselho Nacional do Desporto, creio que a convite do ex-secretário de Estado Laurentino Dias, não sendo o meu candidato para Secretário de Estado do Desporto, aqui ficam algumas frases da entrevista:
- (os treinadores da I Liga são todos portugueses) 'Percebeu-se que os estrangeiros nada traziam de novo'
- (há nuitos jogadores estrangeiros) 'Há grandes fundos que investem na aquisição de jogadores e querem obter, rapidamente, mais valias'
- 'É indiscutivelmente mais difícil gerir um plantel com 25 jogadores do que uma fábrica com três mil operários'
- (o futebol é só dinheiro) Há dois tipos de futebol: o das grandes competições, do espectáculo - e os jogadores, hoje, são artistas contratados para dar bons espectáculos - e há o futebol amador. Só nos clubes mesmo muito grandes é que pode haver alguma estabilidade contratual. E mesmo assim...'
- 'A surpresa do Porto foi igual à do Villas-Boas...'
Explicando os meus realces:
- ou dito em termos ecoonómicos: os treinadores portugueses são melhores e mais baratos
- o reconhecimento por uma pessoa de dentro, para a dinâmica e actuação de um mercado com demasiada liberalidade
- plantel quer dizer conjunto de pessoas extraordinárias, o que a fábrica dada como o exemplo dado não o é
- a relevância do 'E mesmo assim...' porque os níveis de dívida dos grandes clubes em muitos campeonatos europeus demonstra que o que GA chama 'estabilidade contratual' é um desafio cujas consequências, diz a comunicação europeia, leva o desporto a 'comer-se a si próprio'
- o factor surpresa essencial para a competitividade do futebol profissional europeu
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