Ontem na TVI Marcelo Rebelo de Sousa criticou a opção de Miguel Relvas acumular o lugar de secretário-geral com o de ministro dos assuntos parlamentares
Há um desmentido da Lusa em vários jornais a dizer que Miguel Relvas tem de se demitir do cargo partidário por obrigação estatutária, assumindo o cargo de ministro por inteiro
Para o desporto mantém-se a sua importância pequena, parecendo ser ignorado na comunicação social. Agora os sinais de Rebelo de Sousa apontam para uma posição mais partidária do que a dimensão técnica elogiada na maior parte dos restantes membros do governo
Caso a opção partidária se mantenha essa será uma dimensão menor para as aspirações de uma modernização do desporto face ao impacto das medidas de austeridade para combate à crise
Recorde-se que nos governos do PS, o que foi determinante foi a opção partidária para o desporto e a opção técnica na cultura cujos resultados actuais demonstram um percurso de menor sucesso para o desporto. Recorde-se que, segundo a comunicação social, a cultura nos últimos meses chegou a receber um financiamento adicional de 5 milhões de euros, enquanto o desporto via cortado um montante próximo no apoio às federações
Aguardemos a clarificação do que pretende o governo para o desporto com a nomeação dos outros responsáveis e as palavras que tiverem a dizer sobre o seu futuro
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