No actual momento há vários sinais que demonstraram como o desporto teve sinais de que algumas coisas não corriam bem e deveria ter agido de outra forma.
Houve dois sinais importantes e que sugeriram um terceiro:
- o primeiro foram os resultados desportivos de Pequim em 2008 que deveriam ter alertado para outro posicionamento do desporto português voltado para a revisão do seu paradigma
- o segundo foi a crise económica de 2008 que sugeriu que as dificuldades ecoonómicas do sector estavam a ser mal resolvidas a par da excessiva dimensão legislativa
- a terceira foi a necessidade de uma nova liderança, instituições e governance
Paul Krugman, um prémio Nobel da Economia de 2008, dizia há pouco que a Europa está mais indefesa do que a América porque eles têm o Partido Democrático de Obama e a Europa tem líderes europeus e nacionais localizados à direita do espectro político.
Já o tenho dito, no desporto europeu ninguém se preocupa com os países que estão na cauda do bem-estar desportivo.
No desporto é cada um por si custe o que custar.
Por isso as vitórias nacionais na Europa são tão festejadas e as derrotas rapidamente esquecidas a não ser para preparar a vitória (desforra) no ciclo seguinte.
É este o desafio maior do desporto português: ter de contar consigo próprio.
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