Diz Joaquim Aguiar na RTPN no programa Directo ao Assunto, aqui, que a geração dos funcionários dos partidos criou pessoas que se deixam estar no sítio certo até alcançarem os lugares cimeiros. Finaliza dizendo que 'renovar é com os fundadores'.
Tem havido a nomeação de funcionários partidários no desporto que depois são substítuídos por outros funcionários partidários e essa nomeação é glosada pelos líderes associativos. Os cargos públicos da cadeia de liderança pública do desporto são ocupados por funcionários dedicados ao partido começando a ocupação dos lugares pelos lugares dos técnicos que trabalham com as direcções. Isto tem sido mau para o desporto e para os partidos porque ao prejudicar o desporto deveria prejudicar o partido.
Há as histórias sobre coisas que não dignificam quem ocupa os lugares e os partidos que nomearam os seus funcionários para líderes do desporto.
Desconhecendo o que é produzir a actividade desportiva é comum ouvi-los dizer questões que não são correctas ou não ouvi-los de todo porque se apercebem que o melhor é de facto calarem-se para não demonstrarem a sua ignorância sobre as matérias que tutelam.
Por vezes, também fazem promessas que depois não sabem cumprir e porventura não sabem que deviam cumprir, nem avaliam o mal que fazem pelas promessas que não cumprem.
Era bom que isto começasse a ser corrigido.
O desporto necessita de levantar voo para a Europa e isso apenas se fará com equipas bem formadas em múltiplos domínios, conhecedoras do que é o desporto e capazes de dialogar, assumir decisões, conseguir caracterizar os erros cometidos e propor soluções sem perder a face e sem diminuir os outros parceiros de viagem.
Conceber um desporto para a média europeia é um feito que o desporto não alcançou ainda.
Isso tem sido por vezes equacionado mas os caminhos percorridos nem sempre são os aconselhados e a falha surge mais cedo ou mais tarde.
Tem de ser uma pessoa com coragem política e capaz de trabalhar o partido sem sufocar o desporto porque tem de colocar o desporto a ajudar a resolução da crise nacional e colocar o desporto em trilhos definitivamente diferentes do passado.
Passos Coelho e Paulo Portas têm a palavra, mesmo que desconheçam a sua importância decisiva para a renovação do nosso desporto.
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