Diz o Expresso, de 5 de Março de 2011, no suplemento Economia, pg 24, que os jornais perderam 100.000 compradores de jornais diários e os jornais estão a aumentar noutras plataformas, concluindo que os jornais estão a ir ao encontro dos seus consumidores.
Só o desporto é que não o compreende.
Há instituições desportivas que para além de não terem órgãos e técnicos vocacionados para compreenderem os segmentos de prática desportiva tradicionais também não possuem capacidade científica e técnica para novas leituras.
As diabruras das finanças com o IVA da prática desportiva dos ginásios está neste caso de incapacidade de leitura do consumo e das necessidades de desporto do país.
Por outro lado, o desporto não tem 'novas plataformas' como os jornais porque tendo uma base associativa incontornável ela está falida e o desporto tem de ajudar os seus clubes a produzirem mais desporto moderno e na qualidade e na quantidade exigida pela população.
Na situação desportiva vigente vai haver cada vez menos desporto consumido pela população mesmo que o 'papel' desportivo dos praticantes profissionais de desporto aumente nos próximos dez anos.
Se a comunicação social pode trabalhar apenas pela dinâmica dos agentes privados o mesmo não acontece com o desporto que necessita do associativismo desportivo e do Estado central e local e estes trabalham em dissintonia.
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