Os objectivos de política centram-se em Portugal do lado da argumentação política do que nos índices materiais de produção económica e social do desporto.
Portugal não tem o desporto segundo as características mais avançadas do mundo.
Esse modelo pratica-se na Europa e em países como o Canadá e a Austrália entre outros.
Criar o desporto do Século XXI em Portugal significa produzir desporto para uma percentagem significativa da população por exemplo acima dos sessenta por cento segundo indicadores de bem-estar humano, social e cultural.
Para que sessenta por cento da população pratiquem desporto é necessário ir ao encontro dessas populações perguntando-lhes o que querem consumir e equacionando o melhor produto desportivo, com as melhores técnicas e recursos humanos, a custos comportáveis com a bolsa desses consumidores e com as disponibilidades públicas, centrais e locais, que maximizam o produto desportivo nacional, a criação de postos de trabalho, o aumento do Produto Interno Bruto e as exportações.
Não há desporto puro quando se trata de produzir bem-estar para a população.
Pode haver pessoas que concebam formas de desporto puro.
Porém, o objecto da produção e do bem-estar nacional através do desporto, para uma percentagem tão grande da população, pode fazer-se de práticas que de acordo com os puristas estejam contaminadas por factores 'impuros' na sua concepção ideal.
O ideal, o puro de uma forma pragmática para Portugal é a sua capacidade de copiar o que de melhor fazem a Europa e os melhores países do mundo no domínio do desporto.
O desporto puro é o desporto que fazem bem feito os países que são melhores do que Portugal.
Este é o modelo de desenvolvimento sustentado que Portugal deve procurar produzir.
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