Pedro Miguel Neves, no Público escreve que 'Estas eleições têm tudo. Política, banca e generais' referindo-se ao Sporting.
Outra peça na Revista Única do Expresso, de 5 de Março, feita por Pedro Candeias e Bruno Roseiro, na pg. 66, falava dos gastos das nossas estrelas do futebol de Vítor Baptista a Cristiano Ronaldo.
No Expresso o deslumbramento pelas fantasias das mega-estrelas é equivalente à atracção pelo Sporting (pelo abismo dirá o benfiquista) de figuras da política, das forças armadas e da banca para melhor guardarem o dinheiro que lá colocaram.
Tudo isto é possível desde que o desporto tenha uma base sólida.
O problema é que o desporto português tem uma massa crítica amadora e de adeptos dos clubes que não sustenta a dimensão das exigências para possuir um clube como o Sporting.
As nossas estrelas que estão no estrangeiro dependem e têm os pés bens assentes em massas desportivas dos países mais desenvolvidos do mundo. Os seus salários estão assegurados enquanto as suas competências se mantiverem e porque esses mercados são competitivos e genericamente são economicamente eficientes.
A vertigem pelo Sporting é para o maior dos estados de alma ...
Agora, mais a sério, esta adesão ao Sporting pelos seus sócios é o exemplo de como a sociedade portuguesa aderirá ao desporto nacional caso os seus horizontes se venham a desanuviar.
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