A junção do IDP com outras instituições poupará milhões e afinal parece que será a única medida de corte na despesa do governo.
Isto vai acabar com o desporto a poupar milhões de euros para pagar às outras instituições por perda de expectativas criadas pelo XVIII governo.
Era bom que alguém explicasse bem, a dimensão e a consequência económica da decisão de junção de instituições.
Onde estão os outros cortes na despesa de 2011 para além do desporto, anunciados profusamente antes das eleições?
Como em todos os períodos de restrições anteriores há que ter a certeza que o desporto vai contribuir para as restrições e poupar no financiamento e nos resultados desportivos.
Há federações que se mostram disponíveis para baixar a produção desportiva na medida em que o Estado diminua o seu financiamento.
A sua única preocupação é saberem quanto vão poupar para eles próprios cortarem na sua produção desportiva.
Se isto parece uma contradição e um contrasenso ele tem sido aplicado abundantemente no passado mais lonngo e mais recente: são as federações desportivas que cortam na sua produção desportiva.
Assim, encontra-se um mesmo comportamento público e privado quando, por um lado, o XIX governo parece ter o comportamento liberal que Cameron no Reino Unido que antes dos tumultos 'poupa' milhões de libras esterlinas de financiamento público aos clubes de jovens e, por outro lado, a aceitação por parte dos líderes privados de todas as ilusões virtuosas de políticas restritivas sobre o bem-estar social da população portuguesa.
Era bom que se faça um bom discurso sobre o futuro do desporto português, não apenas quanto às ilusões do programa do governo mas igualmente quanto às consequências.
Estas avaliações até podem ser como a TSU que não convencem ninguém a não ser os oficiais da troika que pedem 'barba e cabelo'.
Era útil que alguém no desporto fizesse contas ao paraíso ou ao purgatório que se aproxima.
Economicamente não se trata de prejudicar o XIX governo mas antes de ajudar os líderes privados a ter uma ideia da complicada situação em que se encontra o desporto e depois a encontrarem uma saída a que têm direito e que é obrigação do Estado não só a eventualmente financiar mas também a ensinar e a dar condições para o sucesso da produção desportiva das federações, o que é um valor raro na governação desportiva nacional.
Sem comentários:
Enviar um comentário