O artigo é o seguinte:
Subir novamente os impostos mas não cortar na despesa do Estado é o mesmo que alguém querer emagrecer mas continuar a comer que nem um alarve!
Esta subida, anunciada a uma sexta-feira, só prova que o ministro das Finanças queria estragar o fim de semana aos portugueses por a maioria estar de férias e ele a trabalhar. Ninguém me tira da cabeça que foi por vingança.
Sobre o facto do IVA do gás e da electricidade passar de 6% para 23%, acho bem porque somos um país de ricos. Para quem acha que estou a ser irónico deixo duas provas de que somos sobejamente abastados. Repare o leitor em duas despesas feitas pelo último governo. Um automóvel encomendado pelo gabinete do então secretário de Estado da Energia e Inovação já nos últimos dias da legislatura (Março) vai custar ao Estado 95 mil euros. E se isto não chega para o convencer fica a curiosa história da factura que a Vodafone reclama ao actual Executivo e que diz respeito à anterior Secretaria de Estado da Juventude e Desporto e resume-se da seguinte forma: Governo PS muda da Vodafone para a TMN, mas os antigos telemóveis, em vez de desactivados, foram entregues a funcionários que gastaram €30.507,80 que vamos agora pagar. Então, somos ou não um país rico?
Se ainda não está convencido basta lembrar-se que o IVA para o Golfe está a 6%.O desporto tem daquelas coisas que mesmo que esteja calado, agachado e encolhido as más notícias colam-se instantaneamente e perduram.
Não esquecer que as obras feitas são imensas e saltam aos olhos dos outros como pecados mortais, o que infelizmente no desporto ninguém acredita.
Enquanto assim for, o calado e o agachado, a reputação do desporto português vai bater recordes mundiais e olímpicos nunca alcançados.
Há quem tenha trabalhado para estas medalhas afincadamente.
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