- Isso dos brandos costumes são história. Temos boa gente, mas quando for preciso também deixamos de ser boa gente. Tenho muito medo disso.
- As nomeações, por exemplo. Começam a aparecer umas figuras que seria bom que não aparecessem. Já têm o pecado original...
- É uma Europa esfrangalhada, desorientada, que é a 2 e não a 27. Ao fim e ao cabo, fomos associar-nos para engordar mais aqueles cavalheiros e nos minimizarmos a nós. Queimaram-se os campos, as vinhas, destruíram-se as produções, acabou-se com as pescas e tudo isso com que o Cavaco embarcou, meio embebedado. (o meu amigo João diz isto há muito tempo a esta parte)
- Devíamos ser capazes de vender esse ouro que anda ao pescoço dos santos nas procissões. Os cordões e os anéis que o povo quer ver pendurados nos santos, para que prestam? Podem prestar para um salteador mas não para um santo. Por que não vendemos isso tudo, deixando as coisas só com valor histórico e artístico?
- O Santo Padre Paulo VI dizia que estamos cheios de palradores e do que precisamos é de testemunhos.
- Fomos criados como amigos do presidente daJunta, amigos do presidente da Câmara, andamos assim neste casamento e não queremos ofendê-los. Mas a Igreja tem de viver sempre em texsão com o poder. Caso contrário,não cumpre o seu dever, porque tem um ideal de vida que não se pode conformar com nenhum programa de governo.
- No final da missa em vez de 'ide em paz' devia dizer-se 'ide em guerra pela justiça'.
Afinal haverá pensamentos que podendo ser tomados por desassombrações há quem não tenha receio de as dizer em Portugal.
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