José Constantino fala no Colectividade Desportiva, aqui, daquilo que é a Cultura de Desporto.
Afinal a festivalização são consumos culturais, referida por Jorge Silva Melo segundo JC, e desportivos na fronteira entre o que é e não é a cultura e o desporto e a sua produção e o consumo de acordo com os cânones e as regras formais. Este consumo tem sucesso numa participação social alargada e que nos países mais desenvolvidos alcançam segmentos maioritários da população nacional.
A diferença é que nesses países a produção de cultura e desporto formal no seio de clubes, agremiações e colectividades de base abarca uma larga percentagem dos consumidores ocasionais alcançando os trinta por cento enquanto em Portugal e no caso do desporto apenas dez por cento.
A sugestão que tenho deixado escrita é a necessidade do consumo e da produção formal em múltiplos escalões o que a política desportiva e segundo parece a cultural não segue em Portugal.
A festivalização é um bom sinal da predisposição que é de aproveitar e promover, apontando para formas de consumo cultural e desportivo como forma elevada de vida e de bem-estar e ser europeu que o programa do xix governo refere como 'Desporto Com Todos'.
Não se sabe se quem inventou o conceito pensa caractizá-lo e sustentá-lo ou o objectivo era apenas encher o programa do governo. Seria útil alguém falar sobre ele para que a forma de fazer política desportiva em Portugal deixe de ser um amontoado de conceitos que ninguém sabe o que é e que 'experts' vão enchendo documentos públicos sem relação plausível entre a sua projecção social e a criação do bem-estar desportivo da população portuguesa.
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