O jornal i foi atrás do discurso do xix governo que quer poupar milhões com o desporto e a juventude e nada mais anuncia, quando Londres ardeu após medidas de igual jaez do governo conservador e liberal do Reino Unido.
O jornal i está certamente do lado do governo e presta-se a indicar os milhões e milhões que se gastam por esse país em tudo, e mais alguma coisa, sem uma relação de causalidade pública ou social.
Quem já foi a uma loja do cidadão e saiu de lá minimamente satisfeito com o problema resolvido, apesar das bichas e outras inconveniências sabe que a utilidade das lojas do cidadão não se discute apenas com as rendas pagas.
Quem tem estado a desenvolver este espírito é certamente o xix governo quando não consegue equacionar as políticas sectoriais no todo das obrigações eleitorais e confunde os portugueses com o memorando da Troika e o seu nervosismo de querer fazer bem.
No caso do desporto é patente a incapacidade do xix governo transmitir com cabeça, tronco e membros a sua política tanto do desporto como da juventude, uma vez que os vai juntar e é aceitável a existência de mexidas nas políticas ensimesmadas do PS.
Os dias do xix governo passam-se, o silêncio torna-se ensurdecedor e a oposição joga nos pontos que lhe parecem fracos.
O ex-SED Laurentino Dias chama o Ministro Miguel Relvas não chama o SED Alexandre Mestre. Terá isto algum significado? Já o COP o tinha feito.
No desporto o PSD e o CDS parecem ter medo da herança do PS. Falam pouco, como antes acontecia e faziam, renomeiam personalidades de antanho...
Quanto ao desporto e à juventude que medidas deveriam aparecer no debate do Parlamento:
- A ideia política de vários instrumentos para determinar bem a legislatura do desporto e da juventude: uma Visão com objectivos e metas, um Programa / Livro Branco equacionando o curto, o médio e o longo prazo, um Líder e uma Equipa, as instituições públicas e privadas com quem se vai trabalhar e o modo como se vai fazê-lo.
- Equacionar novas orgânicas institucionais e técnicas, alternativas ao modelo pretérito, é consequência do ponto anterior. Quando se fala das rendas e das poupanças fundidas é bom que se saiba muito bem quais são e onde estão todas as letras ou a falta de detalhe técnico pode transmitir uma imagem errónea, como se vê no jornal i.
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