O poker online tem tido um desenvolvimento explosivo na Europa e a Europa preocupa-se com a maneira de liberalizar o jogo garantindo o seu controlo pelas autoridades públicas.
Pretendem deixar a sua exploração às empresas privadas desde que estas cumpram as leis e as obrigações legais.
Para além disso o jogo de fortuna e azar é uma das fontes para sectores sociais e para o desporto em particular.
É um sector muito dinâmico e moderno que exige reguladores públicos ágeis.
No tempo de Mirandela da Costa o desporto português beneficiou bastante dos dinheiros do jogo e depois perdeu a sua dinâmica com o caso INDESP e com o activismo conjugado de inúmeros agentes concorrentes ao benefício dos dinheiros do jogo como predominantemente o Turismo e a Santa Casa da Misericórdia.
A questão do jogo é que o desporto português não tem objectivos de promoção da prática desportiva da população entretendo-se com as federações, onde pontificam as complicações com o futebol e geram a péssima imagem que todos conhecemos, os apoios às autarquias destinados às infra-estruturas que por via dos estádios de futebol também geram outra faceta crítica da aplicação dos dinheiros do Estado e ao longo dos anos apareceram agentes privados activos que acabaram por conseguir partes do escasso orçamento do desporto.
No caso de entidades como a realização dos eventos, por exemplo, os contratos-programa deveriam ser realizados através do incentivo do número de espectadores e da existência de atletas nacionais de gabarito e não como uma soma global pela realização do mesmo.
Resumindo o desporto português necessita de:
- Actuar ao nível da programação da sua actividade no médio e longo prazo;
- Analisar todas as fontes de financiamento e negociar com o Estado e com os agentes privados envolvidos na troca de benefícios cruzados entr todos os sectores;
- Reestruturar a colocação do apoio público no desporto valorizando os impactos na procura desportiva.
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