Os três criaram uma reputação de agressividade fora do normal.
Se no início de cada um a novidade da agressividade era uma característica da mestria, a reputação desenvolvida joga contra e causa prejuízos que nenhum já controla ou quer alterar.
No país e no partido, no futebol e no Real Madrid são comportamentos que impedem que as melhores soluções sejam assumidas e sejam capazes de gerar benefícios.
Ontem é discutível se o pontapé de Pepe não deveria ter sido controlado previamente.
A estratégia do Real Madrid era mais activa/agressiva do que a do Barcelona e a pressão sobre a bola por parte dos seus jogadores muito mais exigente psicologicamente.
Mourinho sabe que por tradição os seus jogadores são expulsos e deveria trabalhar este aspecto muito mais.
Deveria assunir a não agressividade ao ponto de não se irritar com os árbitros tornando o prejuízo do confronto mais pesado para o Real Madrid.
Nenhum árbitro hoje tem receio de expulsar um jogador do Real Madrid de José Mourinho.
Nenhum árbitro hoje tem receio de expulsar o treinador do Real Madrid que se chama José Mourinho.
É óbvio que José Mourinho já trabalhou o bastante para exigir que nas sessões de treino dos árbitros na UEFA e na FIFA haja um capítulo José Mourinho.
O Barcelona fica quase com a eliminatória resolvida graças a José Mourinho que canaliza as suas frustações para o domínio em que não foi contratado e onde deveria ter um comportamento exemplar e distinto.
A reputação de violência, contrária ao fair-play desportivo europeu, continua a ser a falha da brilhante estratégia montada pelo ainda melhor treinador do mundo.
Os clubes quando contratam treinadores deveriam passar a incluir uma cláusula a exigir o ressarcimento ao clube pelas expulsões dos jogadores e do treinador acima de um determinado nível técnico.
As federações e as ligas poderiam rever os seus regulamentos das competições para erradicarem estas violência latente e contumaz de alguns protagonistas dos seus espectáculos.
Ver aqui as declarações de José Mourinho.
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