A investigação, por outro lado, não se pode dar por satisfeita por identificar toda uma série de características sociológicas das claques que poderão ser intelectualmente estimulantes.
Provavelmente o mais importante seria compreender os factores que incentivam os adeptos a aderirem à performance dos clubes e das equipas e a gastarem euros e tempo do seu lazer para irem aos estádios e os encherem.
Deve ser a política desportiva orientada para a resolução dos desafios colocados aos agentes desportivos a indicar qual a investigação a realizar em vez de ir atrás do que faz a universidade.
É importante a universidade investigar e propor linhas de investigação e é importante estar aberta aos problemas do desporto.
É a análise e a investigação continuada que cria os instrumentos e as soluções que permitem aos políticos não terem o receio de desenvolver políticas voltadas para o futuro e que combatem os estrangulamentos da produção desportiva.
As análises poderão falhar devido a metodologias mal concebidas, à falta de material de análise, aos pressupostos e conclusões incertas.
Os políticos poderão errar de várias formas na definição, na atribuição da análise, na leitura das conclusões e na sua aplicação.
De qualquer forma fazer investigação e avançar medidas de política desportiva baseadas nas investigações das universidades é uma solução superior a não fazer nada ou fazer escondido ou ficar dependente de uma hipotética clarividência de pessoas que têm os problemas e os desafios de colocar as estruturas de produção de desporto a andar e que preferem trabalhar com coisas e ideias simples acompanhadas por meios financeiros sempre necessários.
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