Ver aqui no Público.
Destaco dois pontos:
"2. Escrevi aqui há um ano a propósito do OE 2011 (PÚBLICO 24/10/2010), e reitero, que não há pensamento único em economia nem propostas inevitáveis mesmo tendo em conta o memorando da troika. Os cidadãos já devem ter percebido que quando um qualquer primeiro-ministro diz uma frase semelhante à de Pedro Passos Coelho ("Este é o meio mais adequado para, no meio de tantas restrições, ampliarmos a nossa capacidade económica de criação de riqueza"), o que está a ser dito é algo muito diferente - este é o caminho que o Governo escolheu para alcançar o objectivo dadas as restrições.
3. Para escolher um caminho há que perceber as restrições, as variáveis que controlamos e as que fogem ao nosso controle. Tenho defendido a trajectória de consolidação orçamental rumo ao equilíbrio orçamental em 2016, sem o qual todos estes esforços serão em vão e não recuperaremos a soberania como país. Os défices excessivos levam à dívida galopante e à falência do Estado. Definir um objectivo permite medir se estamos ou não a aproximarmo-nos. Se os sacrifícios dos portugueses levarem a uma redução do défice, sem medidas extraordinárias, então estaremos a avançar para o objectivo, obviamente sacrificando outros no curto prazo (o emprego e o crescimento)."
O desporto tem de compreender processos de criação de política desportiva distintos daqueles que o prejudicam.
Estes dois parágrafos mostram que é possível ter outros comportamentos no desporto.
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