sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A comunicação ao país

Os factos da senhora anterior são estes:
  1. Houve uma gestão perdulária dos destinos do país
  2. Houve decisões de política pública criminosas e ruinosas para o país e a população
  3. Há que pagar a factura do dinheiro que se pediu e que os credores exigem o retorno
  4. No desporto as políticas foram equivalentes às do país
  5. Houve milhões de jovens que não tiveram as actividades escolares, culturais e desportivas que o seu futuro e o do país exigiam
  6. Houve investimentos continuamente mal feitos em múltiplos vectores de produção desportiva
  7. Houve nomeação de líderes públicos inqualificáveis quanto à sua competência para o lugar, quanto à qualificação escolar e às relações humanas
  8. Houve líderes que face aos sub-líderes incapazes nomeados para os apoiar em equipa, ingénua e infantilmente lidaram com as suas responsabilidades desportivas como se fossem super-homens
  9. Houve líderes que se rodearam de parcelas da realidade, condicionando as suas possibilidades de sucesso, refiro-me ao dito direito desportivo
  10. Houve líderes que sabiam o que de mal se estava a passar, tal como tinha acontecido no passado do desporto, e mantiveram o percurso indiferentes aos sinais acumulando procedimentos equivalentes
O discurso promete resultados positivos em dois anos.

Há que deixar dito que há erros que estão a ser cometidos como foram anteriormente.

Há que deixar dito que é fácil mostrar que os factos actuais são erros e já estão cometidos tão cedo como agora.

Os erros cometidos repetem o passado e falham o futuro prometido.

A incapacidade de actuar perante uma realidade crítica complexa do desporto e do país mistura-se com ignorância das coisas europeias, a arrogância de não aceitar soluções necessariamente complexas e de com humildade estabelecer redes de conhecimento alargado de suporte às decisões necessariamente estruturadas e capazes do novo, que os mesmíssimos erros não produziram no passado recente.

Sabe a mão que ontem pediu tantos e enormes sacrifícios ao país e aos portugueses, o que anda a fazer a outra mão, tão pequenina que ela é e que tantos resultados dinâmicos produz noutros países desportivos europeus, menos em Portugal?

Tem consciência essa mão que o que pede está a ser deficientemente concebido e aplicado pela outra mão e vai ter consequências brutais na vida das federações e do seu aparelho produtivo de desporto?

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