Para copiar outros títulos na imprensa porque não fazer uma festa dado o desporto poupar ao Estado, como sói dizer-se, mais de uma dezena de milhões de euros.
O país agradece ou, se tivesse uma cultura desportiva europeia, desatava a chorar...
Obviamente não há quem compreenda o alcance da medida.
1 comentário:
Caro Fernando
Há sinais evidentes que o Estado lança constantemente para o ar, e cujos significados, ou cujas interpretações, cabem à sociedade desportiva civil deduzir, ou traduzir, relativamente a eles.
Quando o mundo se move por interesses o retrato não se dilui, evidencia-se. Não se esconde, amplia-se.
Esse retrato que nos dá, não é um sinal da crise, representa uma história de longa duração relativamente ao olhar oblíquo que os governos lançam sobre o desporto: essa coisa iníqua, chata, sempre insatisfeita, permanentemente causticando o poder que prefere gastos de ostentação e riqueza.
Os gastos de ostentação e riqueza vêem-se; os gastos no desporto só se vêem de quatro em quatro anos, minguados.
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