Foi claro com Hermínio Loureiro que condições políticas adversas, no desporto, impediram o ex-líder da Liga de Clubes de maximizar o produto dos seus associados e do futebol profissional.
Não há milagres, nem almoços grátis como dizem os economistas e fechados na sala escura os parceiros desportivos, como clientes amantes de sensações fortes, sabem o que almoçam quando a comida lhes chega à boca e compreendem o que lá está a ser metido. Sem visão da constituição, da cor e forma sabem demasiado tarde o conteúdo da sua refeição.
Há agentes mais activos que como habitualmente beneficiam da resolução dos seus pequenos problemas.
Como no passado continua a não se observarem interlocutores privados com discurso sobre os fundamentos do desporto e que seja validado pela sociedade.
Esse atraso na existência de parceiros socialmente validados é fulcral para a dimensão e profundidade da crise actual.
Com «cautela e paninhos quentes» é plausível que o pior sobrevenha.
Com «cautela e paninhos quentes» pode ser o adequado e pode igualmente ser o pior dos mundos.
O desporto está como o sapo que não nota como a água onde está emerso borbulha com cada vez maior intensidade.
2 comentários:
Caro Fernando Tenreiro:
Se me permite, eu penso que o desporto está como o sapo que deu boleia às suas costas ao escorpião para atravessar o rio...
Um abraço cordial!
Caro Armando Inocentes,
Vamos ver aonde chegamos
um abraço
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