Sem uma bitola independente, sem liberdade de expressão, sem democracia ou na ausência de princípios inamovíveis sobre o certo e o errado, o errado, o erradíssimo e o inadmissível tornam-se moeda corrente, boa moeda, em nome de entes superiores sacrificados e inomináveis.
Também sem princípios e sem políticas expressas de que se prestam contas há pachorra para todos os peditórios, mesmo para aqueles que sendo ricos sabem as esquinas para a captura de recursos públicos mesmo os escassos como no desporto.
As leis, os programas públicos e os tribunais estão a jeito e são inamovíveis na sua incapacidade e na sua prepotência para a aceitação da sua negligência.
E afinal o que fazer no desporto?
Produzir desporto para 80% da população?
Como é que se produz desporto para 80% da população?
Dar desporto escolar a 10% dos jovens é europeiamente aceitável?
É legal defender que 100% da população portuguesa deveria praticar alguma forma de desporto, chame-se recreação, desporto para todos, ou exercício físico?
Se não é para dar o bem-estar social, também através do desporto, o regime democrático português para que serve?
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