É mais um dos factos que aumentam a má reputação do futebol.
As Finanças pela enésima vez pede o pagamento da dívida quando ela estará a ser paga de acordo com os descontos aceites dos prémios do Totobola.
Não é possível para a reputação do futebol ter o homem do fraque das Finanças estrategicamente a exigir, no momento de crise do país, dinheiros que o futebol não tem ou não estivessem grandes clubes com indicadores financeiros no vermelho e clubes como o Leiria, Setúbal, Belenenses e outros com salários em atraso e outras peripécias.
Este deveria ter sido um dos passos resolvidos nos cem anos que o Dr. Gilberto Madail tem da FPF através dos seus negócios do Euro 2004 e com os espanhóis da candidatura ao mundial de 2018.
Tem de ser a Liga de Clubes a liderar a negociação não só da resolução das dívidas ao fisco e à segurança social como a equacionar um modelo para a liga profissional de futebol que salve os poucos clubes médios do futebol português e permita aos grandes clubes sair pelo seu pé dos apertos que as políticas desportivas pretéritas não resolveram.
A reputação do futebol joga-se em dois tabuleiros:
1. No primeiro, o futebol profissional tem uma comunicação social rendida aos seus êxitos desportivos;
2. No segundo, todos os escândalos são inadmissíveis porque beliscam a imagem do futebol como negócio e promotor da imagem dos patrocinadores afectando uma importante fonte de receitas.
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