Segundo a comunicação social na Comemoração da República no Desporto houve duas intervenções sobre a definição de desporto. Diz a notícia:
"A questão da diversidade da nomenclatura do sector – desde educação física até desporto, passando por cultura física e tantas outras expressões – também mereceu um comentário de Manuel Brito, vereador camarário, e uma sugestão de Alexandre Mestre, para ser tida em sede de revisão constitucional.
O secretário de Estado apelou para que o meio académico chegue a um consenso terminológico. "Será porventura uma oportunidade boa para as Ciências do Desporto chegarem a uma uniformização conceptual, se é que Desporto em si não encerra já todas as outras definições", disse."
Uma definição deste género não poderá ser universal porque a sua riqueza relaciona-se com a apropriação dos agentes de acordo com os seus interesses particulares.
Cada instituição, organização e documento tem a sua missão e objectivo que pode ou não ser explícito no conceito geral. Para isso cada instituição, organização e documento deverá particularizar a sua razão desportiva.
A Motricidade é seguida em Lisboa e o Desporto no Porto.
A liberdade total dos agentes é reconhecida na aceitação de um nome comum para a área, para o seu padrão. Desporto não é Direito, Saúde, Engenharia, Arquitectura, etc.
A frase "se é que Desporto em si não encerra já todas as outras definições" é fulcral, porque o nome de guerra do Direito é Direito e de Economia é Economia, tal como, Matemática, Português, Educação, Saúde, etc.
A legislatura anterior não compreendeu que ao colocar a Actividade Física estava a andar para trás no conceito fundamental.
O mais importante da Actividade e da Condição Física são os programas que a operacionalizam no seio da produção desportiva nacional.
Se se indicar na Constituição o conceito de Desporto por uma vez ficaria claro o nome do sector.
Esta parece a posição do PSD.
Será que o PS e o PCP concordarão em deixar cair a actividade física e a cultura física?
Sem comentários:
Enviar um comentário