A existência de um capital de liderança forte, coeso, realizador e competitivo para dentro e para fora do desporto é fundamental para o governo em dois domínios claros com consequências num terceiro:
- Uma capacidade de resposta competitiva aos actos do governo, nomeadamente às medidas de política visando agilizar o mercado e aumentar a sua produtividade.
- Uma imagem mobilizadora da opinião pública e com efeitos de alavancagem de patrocínios das empresas que procuram o desporto para a promoção dos seus serviços e actividades desportivas.
- A criação de oportunidades de centralizar o financiamento associativo no mercado privado.
Não basta definir um conjunto de novas relações entre a comunicação social e as federações, há a necessidade de criar quadros de relações económicas competitivas a tal ponto que passando as federações a trabalhar mais com os patrocinadores privados tenham a possibilidade de resolver com eficiência tanto os ciclos de produção desportiva, como a variação positiva ou negativa do interesse do patrocinador.
Não estou a dizer que os líderes actuais sejam fracos e também não me estou a referir a maus líderes desportivos.
Estou a afirmar que eles devem ser fortes aos olhos daqueles que os vão financiar e consumir os produtos da sua estrutura de produção da sua actividade desportiva.
Estou a afirmar que para eles se tornarem fortes cabe ao Estado através de políticas públicas dar-lhes a oportunidade de assumirem em plenitude as responsabilidades que o país e o desporto hoje lhes exigem.
Há governos que preferem ou não conseguem robustecer a capacidade de liderança do associativismo e tornam-nos fracos.
Há governos que preferem ou não conseguem robustecer a capacidade de liderança do associativismo e tornam-nos fracos.
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