Multiplicar por 4 os praticantes federados portugueses é um objectivo equacionável se Portugal quiser chegar à média europeia como faz na cultura, na saúde e na educação, por exemplo.
Como chegar lá no caso do desporto?
A análise económica sugere que existem falhas por parte dos agentes privados e por parte do Estado.
Quanto à primeira falha, do mercado privado, Pigou sugere que o Estado deve intervir para orientar as federações para produzir mais produto desportivo.
Quanto à segunda falha, do Estado, diz Coase que as federações devem ser chamadas a cumprir funções que o Estado não consegue resolver com a mesma eficiência.
Parece um círculo vicioso e é antes um círculo virtuoso.
Primeiro, o Estado deve determinar qual o produto do mercado desportivo privado.
Segundo, deve estabelecer o que considera ser o óptimo social e estabelecer as metas mais elevadas a obter com a nova legislação, subsidiação e produto público.
Com este comportamento simples, e mais uns pós, a tratar noutra oportunidade, as federações portuguesas passarão a ter mais praticantes, mais patrocinadores, mais espectadores e mais dinheiro.
Para isso tanto a regulação privada como a pública deverão actuar até ao máximo das suas possibilidades de racinalidade e responsabilização.
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